África do Sul, a anfitriã

Começaremos hoje uma série de comentários sobre as seleções que participarão da Copa do Mundo de 2010. A cada dia uma seleção que participará do mundial será comentada.

A primeira equipe a ser analisada é a anfitriã África do Sul. Um país sem muita tradição no futebol, é apenas o 86º no ranking da Fifa, mas conta com uma torcida invejável. Os “bafana bafana” como são conhecidos pelos sul-africanos não estão entre os principais candidatos ao título, mas se depender da torcida, eles irão longe
nesse mundial. As “vuvuzelas”, instrumento utilizado pelos torcedores para incentivar a seleção, já estão afinadas e prontas para enlouquecer as equipes adversárias.

Por falar nesse instrumento ele é o motivo das principais críticas mundiais aos torcedores sul-africanos, já que o barulho emitido por ele é ensurdecedor. Todas as seleções estão tentando banir a entrada de torcedores com esse tipo de instrumento nos estádios, com o discurso de que o mesmo pode ser prejudicial à saúde. Para completar a discussão, pesquisadores de universidades da África do Sul e dos EUA comprovaram que a exposição aos ruídos causados pela “vuvuzela” pode causar danos auditivos temporários.

Mas, voltando às atenções para o futebol jogado, vamos analisar a seleção africana. Toda seleção precisa de um bom treinador, e a África do Sul não foge dessa teoria. Com a saída de Joel Santana que comandou a equipe na Copa das Confederações, os sul-africanos voltaram a apostar todas as fichas no experiente técnico Carlos Alberto Parreira (FOTO), que já foi campeão mundial em 94 e comandou a seleção brasileira no último mundial (2006). O comandante já conhece bem a seleção, pois ele era o dono do cargo antes mesmo do Joel Santana assumir a equipe. E com toda essa experiência em Copas do Mundo, o treinador tem a confiança de toda nação africana.

Em relação aos jogadores, um dos nomes fortes é do atacante McCarthy, que já passou por equipes como Bayer de Munique (Alemanha) e hoje defende o West Ham da Inglaterra. Mas o grande destaque desta seleção é para o meia armador Pienaar (FOTO), o jogador já disputou uma copa e tem um invejável currículo com passagens por Ajax (Holanda), Borunssia Dortmund (Alemanha) e atualmente defende o Everton na liga inglesa. É neste jogador que Parreira deposita todas as suas fichas para tentar passar pelo menos da primeira fase.

No geral, a equipe não tem grandes chances de chegar ao título, pois seus jogadores não têm tanta qualidade. Mas, futebol é muito imprevisível, e os “bafana bafana” podem surpreender com o apoio de sua torcida.

Paulo Feijó

2 comentários:

  1. ótima reportagem. observção: tantar mutar o formato do blog :/ beijo mano! ^^

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  2. otima reportagem paulo, mas no grupo da africa passam a frança e o uruguai


    Pedro Barros [SEP]

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